segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O amor é uma droga...


Na virada de ano novo diante de uma conversa sobre o amor, eu me juntei a alguns amigos para discutirmos sobre esse sentimento tão controverso.

Nem devo dizer que deu briga e nenhum consenso.
Pois é. Mas a questão é que aquela conversa me levou a pensar sobre tudo o que eu sei sobre o amor. Porque para mim esse sentimento é tão instável quanto o ódio. Quanto que na verdade não deveria ser assim...
Amor é algo teoricamente lindo e poético. Mas só teoricamente. Pois na prática, só é bom enquanto dura, pois quando passa, deixa um vazio, uma raiva e tantas outras coisas que nem sei explicar...
Talvez essa minha visão pessimista seja fruto de uma cadeia de amores mal sucedidos, talvez eu tenha começado da forma errada.
Meu primeiro amor, que eu não posso chamar de amor mas também não sei que outro nome dar... Foi aos 13 anos, lembro-me até hoje da forma como foi...
Me apaixonei pela nuca dele... As coisas ficaram lentas ao meu redor, os batimentos se aceleraram, e bang! Lá estava eu apaixonada...
Eu hoje sei que nem de longe ele era perfeito e muito menos aceitável.
Mas a gente não escolhe não é mesmo? Só que meu primeiro amor foi uma amor platônico de 5 malditos anos.
Eu até hoje não sei por que fui me apaixonar justo por aquela pessoa, mas tenho certeza de que todos os meus receios com amor vem daquela maldita paixão frustrada...
Quando cheguei ao 2º grau, comecei a minha época negra, onde namorei os mais diversos caras, porém somente para mostrar as amiguinhas que tinha namorado.
Não durava quase nada eu não fazia o menor esforço para que durasse.
Até que eu conheci a pessoa que talvez tenha sido a única que eu amei de verdade.
Um cara exatamente como eu idealizava sendo perfeito. E de fato ele era perfeito. Um perfeito e completo imbecil. Nós terminamos e após isso vieram mais carreiras de namoros sem sucessos. Dos mais diversos caras, desde os de família, com pretensões nobres até aos cafajestes...
Mas nada disso me empolgou, eu nunca tive muito empenho nos relacionamentos e talvez tudo isso seja somente por eu ter me desiludido com o amor lá atrás, no primeiro contato que tive com ele..
A questão é que hoje, eu estou só, e estou muito mais feliz do que se tivesse com alguém.
Porém fico me perguntando... E se não tivesse sido um amor platônico? E se eu tivesse sido correspondida?
Será que hoje eu seria mais uma tola apaixonada com três filhos no colo, grávida de mais um, morando em uma casa apertada e sendo mulher de pastor que me trai?
É... Talvez eu prefira assim, uma solteirona convicta, que não acredita no amor, mas que espera o dia em que vai cruzar com seu príncipe no cavalo branco...

Grandes controvérsias são geradas com a simples menção dessa pequenina palavra...
E eu ainda prefiro ser imune ao amor até que me provem o contrário.
Moral da História: Ha uma explicação para tudo o que sua vida é hoje no passado.

2 Respostas:

Lua- Eu Crio Moda disse...

AFFS
EU NUNCA DEI SORTE NESSA COISAS D AMOR
E HJ ACREDITO Q EU NAO NASCI PARA ISSO,NAO Q EU TENHA TIDO GRANDES DESILUSOES E TAL,SIMPLESMENTE NAO ME APAIXONO,ENTAO PREFIRO FICAR SO DO Q TENTAR E MAGOAR OS OUTROS,MAS ME SINTO BM E FELIZ E A T UM POCO EKILIBRADA,MAS NAO SEI POR QUANTO TEMPO ESSE EKILIBRIO DURA,AS VEZES TENHO CRISES D INDENTIDADE,E ME PERGUNTO(jA Q Q NAO QUERO FILHOS)SERA Q ALGUM DIA ME CASAREI,E ME RESPONDO:NUNCA!

Ana disse...

Vc sabe que nisso sou uma especialista quase!
Cara, lendo isso imagino como teria sido (levando em consideração o ultimo individuo obscuro). Não ia dar certo!!!!
Mas o tempo tem que passar para vc ver assim, né?

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